quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Vazio II

Não há nada em meu coração
Não há nada em minha cabeça
Só angústia de estar sozinho
Só a aflição dos dias vazios.

Tudo é difícil de ver
Ver na escuridão o silêncio
Das palavras que saiam da sua boca
Do silêncio que saia dos teus olhos.

Tudo bem, não adianta subir agora
Tudo bem, não adianta sumir agora
Tudo louco, tudo parece estar muito louco.

Do silêncio inexato dos teus lábios
Da minha vida sem Paris
Da minha boca esplêndida de desejos
Dos olhos amargos dos ventríloucos
Do sol que te irradia e te faz brilhar
Da minha morte, que não me deixa descansar.

Nenhum comentário: